Depois de uma longa, exaustiva e estressante espera, finalmente estou em um novo local de trabalho... estou livre novamente! Trabalho novo... novo chefe... que aliás não é tão novo assim, pelo menos não para mim, que o conheço faz algum tempo. Aparentemente ele é novo, e somente por uma vez trabalhamos juntos, e agora nos reencontramos novamente. O nosso reencontro foi um pouco nostálgico, relembramos o tempo que juntos trabalhamos e falamos do amigo em comum que temos, o nosso grande PC, que pra mim além de um excelente amigo foi o melhor chefe que tive até hoje! A felicidade voltou a reinar para mim e para minhas colegas e amigas Ana Paula e Débora (ainda estamos juntas, como diz o padre: o que Deus uniu o homem jamais separará). Sei que a priori, a mudança se configurou como um castigo, mas afirmo a vocês que desta mudança coisas muito boas irão acontecer para nós, pois acredito no toque de Deus que quando se manifesta é como impressão digital. Só posso dizer que estou muito feliz pois, meu desejo mais uma vez foi realizado pelo Grande Deus, que sempre esteve comigo e que tudo sabe sobre nós. Por isso, sou grata ao Pai Maior, que mesmo achando que não mereço ser atendida, ainda assim de imediato me atendeu. O que posso dizer disso tudo? Que sou uma pessoa abençoada e por mais que tenha sido duro para mim e para todas nós estes meses, no final nós só ganhamos! Voltando até a minha penúltima postagem aqui no BLOG que fala de ganhos e perdas, reafirmo e assino em baixo tudo que escrevi antes mesmo da concretização da mudança. Não houve perdas só ganhos! Algumas pessoas chamam essa minha intuição ou impressão daquilo que ainda vai acontecer como mediunidade ou dom, é que na verdade sou mesmo... durante todo o vendaval que se abateu sobre agente em nenhum momento parei de prever aonde chegaríamos: os sonhos premonitórios, revelações me prepararam para essa certeza: de que nessa nossa nova casa seremos felizes como nunca fomos antes e que apesar de ter previsto todo acontecimento (alguns narrei para vocês que vieram acontecer) nenhum deles foram fortes o suficientes para bloquear as minhas previsões em antever ao mal e trunfar sobre ele.
Agora estou ansiosa para retornar ao trabalho, estava disposta a suspender minhas férias e começar imediatamente, mas meu novo chefe disse que eu relaxasse o quanto fosse necessário e que ao fim das minhas férias eu volte completa e integralmente profissional como sempre fui. Então pensei... falta poucos dias para meu retorno, posso conter hoje a ansiedade do retorno, que antes da mudança era sentido como pânico, um desejo imensurável de que as minhas férias se alongasse e que não tivesse de retornar, hoje, se caracteriza numa paz e tranquilidade de quem espera o melhor. As minhas noites de sonos voltaram ao normal, tenho dormido muito nos braços de Morpheus (Deus que da forma ao sonho) mas quem guia meu sono é Hipnos (Deus do sono e pai de Morpheus), as premonições, agora não são mais em forma de pesadelos, mas sim na forma intuitiva, ouço com frequência a espiritualidade a me dizer que, não existe nada mais importante do que a liberdade do espírito, embora este ainda esteja preso a matéria. Mas mesmo na matéria, a minha mente, que nada mais é do que a manifestação do espírito, pode ser livre. Desde que deseje quebrar as correntes que te mantém preso ao cativeiro e não falo só do cativeiro material, daquele que sequestra o corpo físico não, falo do sequestro da subjetividade, daquele que nos impede de ser pessoa. Há pessoas que nos roubam... há pessoas que nos devolvem... (pe. Fábio de Melo) era assim que antes me sentia: roubada. Roubada na minha integridade, na minha dignidade e subjetividade, hoje estou tendo a oportunidade de ser devolvida, és aí o desafio de ser pessoa... a pessoa que sou e sempre estarei pronta para ser. O aprendizado popular nos ensina que há sempre um aprendizado depois da dor, és o meu aprendizado: daqui para frente sou serei leal a mim mesma e as pessoas que ainda mereçam, contanto que eu não permita que essas mesmas pessoas me roubem de mim. Lealdade é algo sublime e daqui para frente a oferecerei somente as pessoas que no futuro possam me devolver a mim mesma!.
És o aprendizado que levaremos para o nosso novo trabalho: Não será mais permitido que nos roubem de nós mesmos, não permitiremos que nos sequestrem na nossa subjetividade; só nos relacionaremos com aqueles que de fato possam nos devolver; nunca deixaremos de ser profissionais aconteça o que acontecer; manteremos afastados (o quanto necessário e possível) de nós o mundo e seus cativeiros e as violências das arbitrariedades veladas; e não importa o que houver, o mais importante é promover ao espírito a liberdade! Ainda que esteja aprisionada à matéria. As correntes que estavam em nossas almas foram quebradas, porque resolvemos olhar de forma mais demorada para quem somos: Somos pessoas, seres humanos e como toda pessoa e como todos seres humanos, somos merecedores de respeito, e ele, o respeito tem que começar em nós para que o outro seja compelido a exercitar aquilo que é o mínimo que ele pode oferecer ao outro, para que esse outro seja capaz lhe devolver tal respeito.
Por fim, só tenho que agradecer, mais uma vez, ao meu grande Deus, o meu amado Pai, que nunca desistiu de mim e que esteve comigo durante toda essa caminhada que partilho a vocês, meus amigos que vistam o meu BLOG. Penso não ser merecedora do tanto que Ele (Deus) tem realizado em minha vida, mas Ele pensa que sou e quem sou eu para discordar Dele? Obrigada Deus, Deus que me deu a vida, que me deu um Mentor espetacular que permite que eu ante-venha ao mal, Deus que me deu amigos leais (e continua me proporcionando amizades), Deus que me deu alguns chefes que ainda possam merecer a minha lealdade, como o da agora. E começaremos tudo de novo, porque agora é um outro hoje e amanhã será um novo proveitoso futuro... para todos nós por que meu Deus quis assim!
Obrigada Deus e continue me abençoando!
E ao meu Mentor peço que a minha clarividência continue sendo manifestada pela sua Luz e que eu seja capar de antever ao mal!
“ Não me leve de mim, leve-me até mim”
Quando digo o que sou, de alguma forma eu o faço para também dizer o que não sou. O “não ser está no avesso do ser”, assim como o tecido só é tecido porque há um avesso que o nega, não sendo outro, mas completando-o. O que não sou também é uma forma de ser. Eu sou eu e meus avessos.
Pe. Fábio de Melo. Livro Quem me roubou de mim?O sequestro da subjetividade e o desafio de ser pessoa, 2008.
"Repreende todo o mal, abre as janelas dos céus sobre mim e derrema bençãos sem fim, pois só Tu Deus é fiel, pois Tua palavra está escrita assim, foi o Senhor quem falou: Fazer prova de mim"! (Reges Danese)
Linda sol
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