A capacidade de amar intensamente é privilégio de poucos! Solares

"Eu tenho a alegria de dizer, nessa vida eu levo prejuízo o tempo todo, mas eu me alegro em cada prejuízo que levo, porque cada vez que eu consigo amar sem interesses, cada vez que eu posso me doar para alguém é o meu coração que ganha em qualidade e humanidade!"
Pe. Fábio de Melo

sábado, junho 30, 2012

O privilégio de poucos...



Posso dizer que sou uma pessoa Feliz! Tenho a presença constante em minha vida de um Deus que nunca desiste de mim e o amor daqueles que mais amo neste mundo. Meus sobrinhos-filhos.

Por conta da existência deles meu mundo é muito melhor, eles conseguem arrancar de dentro de mim o que há de melhor! E sou melhor por tenho em mim o privilégio de poucos: A capacidade de amar intensamente!!

Na minha existência a ideia de gestar um filho meu, foi afastada pelo privilégio que Deus me deu de poder participar da vida de cada um dos meu amados sobrinhos e foram várias participações... mais que especiais que guardo com muito amor nas minhas lembranças. Por vezes me pego ouvindo depoimento deles dizendo algo sobre mim, como por exemplo com eu fui incentivadora da cultura em suas vidas. Dani mesmo outro dia levou a mim, Beatriz e Giovanna (primas dele e minhas sobrinhas) ao cinemaque o levei quando era criança, hoje claro com outro nome (antigo Glauber Rocha) e contou a elas a experiência daquela época.
                                             Eu e Daniel
David (sobrinho/afilhado e irmão de Daniel) me disse outro dia que só gosta de assistir filme dublado, hábito que aprendeu com a mãe dele (para minha surpresa quando questionei - e sua mãe gosta de assistir filmes legendadado? Ele respondeu a minha outra mãe ora, você!), naquele momento eu experimentei o que não era do tempo, um misto de emoções que veio do agora, uma certeza de que algo de você existe neles e deles em você. David hoje é casado e o nosso tempo junto é quase nunca, mas sempre que o tempo se faz presente ele ainda me visita. Coisas de filho que casa... quer casa!

                                                        Eu e David
A minha sobrinha Eliomara (mora no Rio de Janeiro) quando esteve aqui recentemente, disse-me que a melhor lembrança que ela tinha de mim era de levando-a para comer um acarajé de uma senhora aqui em Salvador (e ela lembra com detalhes, aquilo que havia esquecido. Ela só tinha 05 anos!). Linda!


                                      Eliomara e seu filho Alexandre 


Bianca e Felipe, são irmãos e filho da minha irmã mais velha Nalvinha. A minha relação com Bianca sofreu mudanças ao longo do tempo. Éramos melhores amigas e um pouco cumplices, ela era a primeira mulher depois de uma leva de homens, buscava com ela a afinidade que gostaria de ter tido se tivesse uma filha. Hoje não sei muito dizer sobre nossa relação, mas tenho tentado respeitar esse momento.



                                             Eu e Bianca


Felipe foi uma surpresa na minha vida, a sua afinidade era muito maior com minha Dalva, quem particamente o criou. Mas com o passar dos tempos Felipe conquistou seu lugar na minha vida. Hoje de todos os meus sobrinhos ele é quem estar mais perto de mim, somos parceiros, estamos sempre juntos, sempre trocando figurinhos. Ele supre de forma gratificante a falta de Dani e David na minha vida.


                                                 Eu e Felipe                                                   

Rafael me dedica uma amor que nem mesmo sei decrever... Incondicional... uma amor puro e grandioso. É o mais próximo do amor de um filho que eu poderia ter (nos dias das mães ele smpre vem aqui em casa me desejar feliz dias das mães e salienta que sou para ele como uma mãe).

                                                         Rafael


Giovanna (irmã de Rafael) é bem parecida comigo no temperamento. Mas diferente de mim ela é a patricinha da família. É um ser humano cheio de vida, é alegre e feliz. Admiro isso nela. Passamos pouco tempo juntas, mas quando estamos juntas é só farra.

                                                   Eu e Giovanna 

Ana Beatriz aprendeu comigo a ler e agora toda coleção de livros que faço, primeiro tenho que fazer para ela, ela conseguiu ter a coleção toda do Percy Jackson, que eu ainda não consegui concluir. Somos muito cúmplices e amigas.

                                       Eu e Beatriz


Moisés é o sobrinho “chaveirinho”, era o mascote da turma, mas perdeu o posto para Letícia a nossa caçulinha. Moisés é um presente sem igual, inteligente e de temperamento forte ele é o motivo da minha maior atenção neste momento. No seu aniversário de 6 anos quando fazia com sua mãe a lista de convidados, ao ser peguntado por ela quem seria a primeira pessoa a ser convidada, ele respondeu: Minha Tia Dadau! Minha irmã disse que eu não precisava de convite pois era da família, mas ele não se conformou... reafirmou que a primeira convidada seria eu! Que chic heim? Sem falar que ele me deu de presente o quadro que ficou na entrada do salão no dia do seu aniversário e que até hoje está na parede do meu quarto até hoje. Coisas de Mó!

                                         Eu e Moisés


Agora é a vez da nossa nova mascote Ana Letícia (irmã de Ana Beatriz), com ela voltei a época de David e Daniel. Let, revigora e reafirma o meu amor pelos meus sobrinhos, faço com ela o que fazia com os meninos, canto suas canções (balão mágico) e ela parece responder a isso. Pimpão é sua prefrida, sem fala no bem vence o mal de He-man, ela adora! Sei que tenho muito ainda para oferecer a ela se Deus assim permitir!. Ana Letícia é a certeza que eu precisa de que filhos não são os nascidos de você, mas os que amam você!

                                                    Eu e Letícia
De todos os meus sobrinhos o menor contato que tive foi com Karina (irmã de Eliomara mora no Rio também), mas isso não quer dizer que seja menos importante, acredito que Deus reserva para nós momentos muito produtivos no futuro.

                                          Karina e seu filho Miguel 


Querem saber o resultado dessa mística?
 
 Eis aqui a razão da minha existência!

Não há como não ser feliz diante do que aqui foi descrito. Muitas pessoas dizem que ser mãe é o momento mais pleno e completo da mulher, concordo! Mas existem outras formas de se ser mãe e conquistar essa plenitude e completude. 

Digo porque conquistei! Por conta disso resolvi compartilhar com vocês este momento, consciente, pleno e completo da minha vida afetiva. A vocês, o meu muito obrigada por terem me concedido a oportunidade de fazer parte de suas vidas e por terem legitimado em mim a capacidade de amá-los intensamente. 

Vocês são o meu motivo par rir e conduzir com leveza e sabedoria a minha existência, amar não é tarefa dificil para nós, amar é um privilégio de poucos!


Agora não há a menor possibilidades de que eu diga meu nome sem que me lembre dos seus!
  
Amo vocês sempre!

Tia Dadau

quarta-feira, junho 13, 2012

Bella de Neve e O Cacador Thor...


Finalmente chegou aos cinemas o tão esperado filme que tem como estrela principal Kirsten Stewart, a mesma da Saga Crepúsculo: Branca de Neve e O Caçador, ou como prefiro chamar Bella de Neve e O Caçador Thor. E ao concluirem a leitura desta postagem vocês entenderão o por quê de eu ter reinventado o título do filme


Bom, vamos começar pelo roteiro que não trouxe nada de novo e tão pouco envolvente. Muito fraco! Pensei que os roteristas fossem reinventar a história como aconteceu com o filme Rapunzel e a série Unce Upon A Time (Era uma vez..), mas não, a história se manteve igual ao original, uma ou outra situação pareceu-me, por vezes, diferente, só isso!

No que diz respeito a atriz Kirsten Stewart, era a grande promessa do filme por conta do seu papel na Saga Crepúsculo, que diga-se de passagem não é la grande atuação... sua personagem sempre é muito insossa. Mas ficou apenas na promessa, pois a atriz principal resolver trazer sua Bella para o filme numa viagem aos contos de fadas, não há nada de novo na personagem, ao meu ver existe uma fusão entre Bella de Branca de Neve, por isso a chamo de Bella de Neve. E quando uma das cenas exigiu dela uma atuação marcante, eis que surge o fiasco, uma representação a meia-boca, sem expressão nenhuma, sem nenhuma emoção... muito desejável. Tivemos ainda, o triângulo amoroso entre Bella de Neve, o caçador Thor e o Principe William, clichê não? Mas, diferentemente da Saga Crepúsculo, o triângulo não despertou nenhum momento emocionante, nem mesmo quando a personagem principal foi despertada pelo caçador Thor e não pelo besta do Principe William (tá aí uma cena diferente no filme, porém previsível), esperava muita emoção naquela cena, mas novamente nada aconteceu, a não ser o seu despertar com o beijo do caçador, o que dada as circunstância da trama já era de se esperar.

Já o ator Chris Hemsworth, resolveu despertar de vez o Thor que existe nele e o trouxe para atuar no filme (por isso o chamo de O caçador Thor), uma vez que no filme que leva o seu nome (Thor) seu personagem assim como Bella, se mostrou insosso. Mas, diria que neste filme ele convenceu. Muito embora, não tenha tido uma boa química com sua colega Kirsten Stewart. Podemos esperar uma melhor atuação dele daqui para frente, é o que penso.

Apesar dos elementos chaves da trama não emplacarem tão bem, o filme não foi de todo ruim. Tivemos 3 (três) momentos salvíficos. São eles:

Momento salvífico número 1 – A fotografia do filme. Espetacular. Ela foi tão viva que me remeteu ao filme A Lenda. Um dos mais belos filmes de contos de fadas da década de 80, que trouxe pela primeira vez, em um papel principal, o ator Tom Cruise. A fotografia do filme em questão é de uma beleza e magia sem igual. Podemos ver isso também em Bella de Neve e O Caçador Thor, inclusive tem uma cena nele muito parecido com a cena da Lenda. É quando Bella de Neve toca uma Alce, animal sagrado da floresta negra. No filme A lenda, a princesa Lili toca um Unicôrnio, animal sagrado da história, coincidência ou não, ambos os momentos são de grande beleza fotográfica e de eterna magia.


                                  A Lenda - 1985

 
                Branca de neve e o Caçador - 2012
 


Momento salvífico número 2 – Os efeitos visuais. Esses sim valem o esforço de ir ver o filme. Foram fantásticos, lindos de ver! Grandeza sem igual e inovadores. Trouxeram a magia e o mistério aos contos de fadas novamente! Sem palavras...

Mas, o momento salvífico de maior destaque ficou por conta da atriz Charlize Theron, que eu chamo de Momento salvífico número 3 – A reinvenção de uma madrasta má. Ela não só reinventou a madrasta má da Branca de Neve (Bella de Neve), como também foi a responsável por segurar a atenção do público até o final do filme. A sua interpretação foi de tirar o folêgo. Além da sua beleza inconfundível, Charlize adiciona à sua personagem, elementos maléficos jamais vistos nas histórias dos contos de fadas. Com um estilo próprio ela reinventa a madrasta má, talvez, a mais odiada de todas as histórias infantis. Na atuação de Charlize Theron, a atmosfera mágica dos contos floresce!

Conclusão

Vale a pena ir ver o filme, mas não espere muito dos elementos chaves que elenquei no inicio. Busque a magia que existe nas entrelinhas do filme, porque apesar da minha análise nua e crua dele, aos 45 minutos do segundo tempo, pois o filme é extenso, a trama foi salva, ou seja, deletando os elementos que não foram tão bons, sobram aquilo que é essencial a uma boa história infantil: O sonho e a magia, tendo ambos você pode reconstruir um belo conto de fadas, sem a presença de Kirsten Stewart é claro!.

Bom filme!

Solares