Dia desses, visitando o Blog da atriz e modelo Fernanda Lima, li um comentário de uma visitante que incessantemente questionou-a sobre o DESTINO e se a mesma acreditava nele. A pergunta da visitante me pareceu interessante, já que percebi nela, asim que li, uma inquietação ligada a questão do coração. Nós seres humanos, estamos sempre procurando desculpas para justificar nossas carências afetivas, se aparece alguém que as sane logo chamamos de DESTINO, se não encontramos fazemos o mesmo, com uma diferença, esse Destino é o da eterna solidão. E era isso que estava por detrás da pergunta da visitante, ela buscava uma resposta que aquietasse seu coração, mas a atriz Fernanda Lima jogou-lhe um balde de água fria dizendo que não acreditava em destino e na forma como ele dispunha de nossas vidas. Talvez essa não fosse a resposta que a inquieta visitante gostaria de ter lido, mas foi a única que obteve da citada atriz. Como toda opinião é válida, devemos compreender e respeitar. Mesmo sem ter sido solicitada, vou tentar com o pouco conhecimento que possuo, contribuir para a questão, visando elucidar um pouco mais a problemática, muito embora sei que ambas as pessoas em questão não chegarão a ler esse pensamento.
DESTINO é o encontro entre tudo que há no cosmo, partindo do princípio que tudo no universo é regido por leis, quer sejam naturais, quer sejam divinas. Sendo assim, o encontro é fundamental para o aprimoramento de tudo que nele há, é após esses encontros que resultam os acontecimentos denominados por nós de bons ou ruins. Percebamos que para cada ação tem uma reação equivalente, é assim no universo e não é diferente com os seres humanos. Assim sendo, somos responsáveis por aquilo que fazemos. Brian Weiss, famoso psiquiatra, em seu livro as Mensagens dos Mestres, diz acerca do assunto:"Destino é o nome que se dá para os acontecimentos e sitiuações que escolhemos antes de nascer". Isso mesmo... escolhemos! o destino resulta das nossas escolhas, que são feitas após os encontros, às vezes as manuseamos de forma errada, encorrendo assim em dor e solidão, às vezes as manuseamos de forma correta, e somos acometidos por uma intensa sensação de prazer e felicidade.
Portanto, não busquemos culpar o destino por nossas escolhas, o nosso destino será bom ou ruim, conforme a utilização de nossas ferramentas, necessárias as escolhas, após cada encontro. Nosso DESTINO não será como Deus quiser como diz a canção de Simone, nosso DESTINO será como nós quisermos e isso vai depender de nossas escolhas.
"O que chamamos de coincidências na verdade são as impressões digitais de Deus."
(Brian Weiss, As Mensagens dos mestres)
SOL
Um comentário:
necessidade e liberdade. variáveis dialéticas e históricas.criamos um mundo, qualquer que seja ele, ao mesmo tempo em que somos criados por ele, no instante mesmo da criação. somos livres, mas nossa liberdade é determinada pelas contingÊncias históricas e culturais, psíquicas. Não estamos criando indefinidamente, ao nosso bel-prazer, livres de determinações. nosso inconsciente é a prova maior , cabal, dda ausência de liberdade. A negação do voluntarismo! que triste, nos despirmos da noção romantica de que somos artífices do cosmos! a menos, que conscientizemos nosso id, integrando-lhe ao ego. EXISTE UMA ESPERANÇA! QUE BOM!todos à terapia psicanalítica. AGORA, JÁ!
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