A capacidade de amar intensamente é privilégio de poucos! Solares

"Eu tenho a alegria de dizer, nessa vida eu levo prejuízo o tempo todo, mas eu me alegro em cada prejuízo que levo, porque cada vez que eu consigo amar sem interesses, cada vez que eu posso me doar para alguém é o meu coração que ganha em qualidade e humanidade!"
Pe. Fábio de Melo

segunda-feira, maio 22, 2006

QUE PAÍS É ESSE?

Desculpem pela falta de comunicação mas, é que aconteceram tantas coisas nestas últimas semanas que me fizeram pasmar e constatar mais uma vez que esse é o PAÍS DA IMPUNIDADE. Primeiro, Pimenta da Veiga foi condenado por homicídio triplamente qualificadao pela morte de sua namorada, e apesar do Juíz usar de tom áspero para proferir a sentença, o acusado teve direito a recorrer dela em liberdade. Lembram quando falei das leis brasileiras no caso de Suzane Richtofen? pois bem, não pasmem se o mesmo acontecer a ela. O segundo ocorrido, foi a guerra civil que se instalou na cidade de São Paulo. De dentro do presídio o comando do PCC(primeiro comando da capiatal), liderou uma onda de ataques as delegacias da cidade paulistana. Mais ou menos 80(oitenta) pessoas foram mortas entre policiais e cidadãos, tudo porque os detentos, foram contra a transferência de um dos seus lideres para um outro presídio, sem falar nas reivindicações dos mesmos para obterem em cada cela uma TV de 29 polegadas para assistirem a COPA DO MUNDO e a mudança da cor do uniforme. A não acatação de seus pedidos resultou em ataques dos bandidos não só a delegacias, bem como em escolas e ônibus, onde puseram fogo. Muitos policiais foram executados e nesta guerra anuciada nem a população foi poupada.
O terror que tomou conta da cidade de São Paulo durou mais ou menos três dias, a população em polvorosa trancou-se em suas casas, sem qualquer tipo de proteção. Mas, o mais absurdo, o que me fez escrever esta edição, foi a entrevista do Governador de São Paulo recusando a ajuda do Governo Federal que colocou a sua disposição AS FORÇAS ARMADAS, seu argumento: "Não era o momento adequado, não havia necessidade de se colocar nas ruas as forças armadas, afinal tudo estava sobre controle". Que controle? O sistema de segrança pública está falido, e não é só no Estado de São Saulo não, é no país todo, isto é notório!
Talver o saldo de 80(oitenta - registro até o dia em que ele deu a referida entrevista), para ele seja pouco, quem sabe, se entre esses oitenta estivesse alguém da sua família, houvesse a necessidade não só das FORÇAS ARMADAS como da FORÇA TAREFA, do FBI, da CIA e etc. Pois só quando acontece algo com quem amamos é que sabemos o que é perder um ente querido de forma brutal.
Os nossos governantes não estam nem um pouco preocupados em resolver o problema de Segurança Pública, pois vêem esse problema de forma isolada e não se dão conta que é um problema geral. Os bandidos se organizaram dentro de um sistema desorganizado, as armas usadas por eles quebraram por completo o vidro a prova de balas de uma delegacia, bandidos altamente armados detém o controle do nosso país, enquanto aqueles que deveriam nos proteger encontram-se impotentes(policiais) também necessitando de proteção, e talvez quem sabe, eles precisam ser mais protegidos que nós, pois são eles, alvo fácil de identificação por parte dos bandidos.
Não sei quando os nossos governantes acordarão para tais problemas, e se isso acontecer, quando resolverão parar de brincar de quem tem mais poder, pois a corda só arrebenta para o lado mais fraco, neste caso, para a população. Talvez investir num Sitema de Segurança Pública mais qualificado e equipado, não seja, para eles algo monetariamente lucrativo ao nosso país, penso que, investir em milhões de dolares para se mandar um brasileiro para o espaço seja mais compensador, pensando bem, do jeito que a insegurança tomou conta do Brasil, desperto para o fato de que, o espaço seja o local mais seguro para se morar.

"Nas favelas, no senado, sujeira pra todo lado. Ninguém respeita a Constítuição, mas todos acreditam no futuro da nação...
Que país é esse?"
(Renato Russo)

SOL

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