Estou lendo um material muito interessante da Psicóloga Rosimeire Zago , intitulado "Curando as Feridas". É um material muito rico que infoca o "eu interior" desde sua repressão até o seu controle, e eu pretendo compartilhá-lo com vocês assim que eu fizer uma re-leitura dele, por ora me apropriu de um outro tema tão importante quanto o abordado pela citada Psicóloga; A dor, como sendo inevitável.
Durante muito tempo elegemos a dor como companheira inseparável para nosso amadurecimento e isso está incutido em nós de um jeito que não conseguimos conceber o nosso aprendizado sem ela. De onde vem essa idéia que é na dor e não na alegria que se dá o nosso amadurecimento? Por que será que a dor dura mais que a alegria? Não será porquê no momento de dor refletimos acerca do que fizemos de errado? Pois é, a dor tem esse impacto em nossas vidas, auto-análise, reflexão. Nos remoemos pelas ecolhas erradas que fazemos desencadeando um processo de remosso, culpa e por fim cartase(purificação) onde a alma purificada julga sair dela mais forte e mais madura.
Na alegria, não é muito diferente não, só que quando estamos neste estado não julgamos aprender nada, mas só julgamos, pois a aprendizagem também acontece neste estado, o que acontece é que habituamo-nos a achar que a feliciadade é efêmera(passageira), por esse motivo baseamos nossas vidas em apenas momentos felizes e não somos capazes de perceber essa felicidade na sua completude, ora por achar que não somos merecedores, ora por achar que é o sofrimento e não a alegria, fator preponderante para a condição de existir e aí, não conseguimos abstrair o aprendizado neste momento e nos tornamos infelizes. Vivemos intensamente os momentos de alegria que nos é dado e nem ao menos assimilamos o seu conteúdo, que logo se transforma em uma doce lembrança. E é por isso que não nos percebemos aprendendo nesta hora, porque estamos envoltos numa ansiedade que nos consome a tal ponto que a nossa mente só apreende a oportunidade dada e a aproveita antes que ela acabe.
Portanto, aprendemos tanto com a dor quanto com a alegria, e sem essa de que a dor é inevitável, pois não há nada que a determine, há sim escolhas que a vida nos oferece e a forma como se dará nosso aprendizado vai depender de como manuseamos as nossas escolhas.
"Dedico este pensamento a David, meu filho, sobrinho e afilhado, a quem ofereço o meu amor eterno. Dá te amo sempre!
SOL
3 comentários:
Oi..
eu entrei no site: http://www.blogbrunogarcia.kit.net
e vi, q vc deixou um monte de mensagem para o Bruno Garcia..
da para perceber q vc gosta muito dele heim?!
eu estou montando um fã clube.. e se vc quizer participar, entre contato comigo: jessie.bh@hotmail.com
desde ja agradeço..
bju
oi tia amada, adorei o texto... simbolizou muito o q passamos... saiba q estoui muito feliz das coisas terem tomado esse rumo... pois aprendi na dor e agora estou gozando a felicidade q me era garantida desde o princípio! Feliz por ver as pessoas que mais amo se dando bem e se tratando como são dignos... To muito feliz de verdade...Muito obrigada... te agradeço por tudo que fez, faz e há de fazer por mim!!! TE AMO MUITO!!!!!!!!!!
a dor e o prazer são inevitáveis categorias da condição humana. são como faces de uma mesma moeda. gosto qdo comentas, nos trazendo o pensamento dessa psicóloga, que podemos sim aprender com e na alegria. clarp que sim. pena que nos absorvemos tanto no extase do gozo, que não utilizamos o momento para uma reflexão frutiféra em termos de logos. é um apena , sim! mas não será isso parte da nossa natuereza humana, como sublinha o mestre de viena, em termos de pulsão de vida?!sobre a tristeza e dores, parece que se torna mais fácil sua utilização como esteira de reflexões ontológicas. basta vislumbrarmos os conceitos kleinistas da "posição depressiva " como parte essencial da nossa constituição psíquica primitiva,para entendermos o vínculo existente entre dor e introspecção produtiva.
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